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Amar Portugal

Porque amo este país que não me viu nascer e me senti inspirada pelas "Paisagens de Portugal" do Sapo Blogs.

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Porque amo este país que não me viu nascer e me senti inspirada pelas "Paisagens de Portugal" do Sapo Blogs.

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Todas as imagens deste blogue são da autoria de Isa Nascimento, estando protegidas por Direitos de Autor. Se as partilhar, deverá identificar a sua origem.

Dia Mundial da Terra | 22 de abril 2024 | Jardim de Buxo (Jardim Bordallo Pinheiro) | Lisboa

22
Abr24

Separado por um muro do Palácio Pimenta, núcleo-sede do Museu de Lisboa, encontra-se o Jardim de Buxo.

De aspeto formal, com um desenho geométrico de sebes onde sobressaem algumas árvores, passou a ser conhecido por Jardim Bordallo Pinheiro a partir de 2009, na sequência da instalação da autoria de Joana Vasconcelos de homenagem ao artista.

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Trata-se de uma instalação permanente que pode ser observada em todo o espaço do jardim. É composta por dezenas de faianças e azulejos de Raphael Bordallo Pinheiro e pode ser contemplada em conjunto com inúmeros pavões que ali habitam em total liberdade e já perfeitamente habituados aos visitantes.

Este local foi escolhido para homenagear o famoso Raphael Bordallo Pinheiro (1846-1905)* por se encontrar «num diálogo direto com o Museu homónimo, localizado em frente».

 

Descobri este local por mero acaso, aquando da visita ao Museu de Lisboa, e foi uma agradabilíssima surpresa.

O único senão foi mesmo a ausência de água nos lagos, aparentemente devido a uma manutenção pendente de conclusão há demasiado tempo.

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Goste-se ou não da cerâmica de inspiração naturalista de Bordallo Pinheiro, considero este local surpreendente e digno de partilha neste Dia Mundial da Terra de 2024.

Porque os jardins públicos são o nosso refúgio dentro das cidades. Sem eles, a vida urbana seria um tristeza sem fim. 

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Um regresso a este meu Amar Portugal que é simultaneamente um reconhecimento da arte portuguesa e uma homenagem ao nosso belo Planeta Azul!

 

 

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* Raphael Augusto Prostes Bordallo Pinheiro foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor.

 

 

 

 

 

 

Aveiro | Passadiços de Aveiro

06
Out23

Tenho pessoas que estimo profundamente em Aveiro. Talvez por isso goste particularmente deste concelho tão marcado pelo Oceano e pela Ria.

Na última visita que fiz à cidade, tive a oportunidade de conhecer os passadiços de Aveiro (que o meus amigos chamam de "passadiços da Esgueira") inaugurados a 1 de julho de 2018, que convidam ao exercício físico e à observação da fauna e da flora da Ria de Aveiro.20230430_112609

Fazendo parte de um projeto mais vasto, a Via Ecológica Ciclável, o troço de Aveiro inicia-se no final do Canal de S. Roque (sob a ponte da A25), passa pelo Cais da Ribeira de Esgueira e termina em Vilarinho, junto ao Rio Novo do Príncipe, estendendo-se através de uma paisagem lagunar ao longo de um percurso com uma extensão de 7,25 km (dos quais 2,8 km em passadiços).

Este projeto permitiu um contacto muito próximo com esta zona da Ria, anteriormente inacessível à população, e proporciona um magnífico encontro com a natureza.

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Murtosa | Cais do Bico

31
Mai23

Situado na Murtosa, uma vila portuguesa do distrito de Aveiro e sede do Município, o Cais do Bico foi uma excelente surpresa entre os vários pontos de interesse que as margens da Ria de Aveiro oferecem.

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No site da Câmara Municipal da Murtosa pode ler-se que "o Bico apresenta o maior complexo de cais do Concelho da Murtosa" e que foi "outrora um dos mais importantes locais de descarga de moliço, de sal e de materiais de construção". Em meados do século XX albergaria mais de 250 barcos moliceiros e chegou a ter um estaleiro naval. 

Continua a ser a base de trabalho para muitos pescadores murtoseiros e no seu porto de abrigo pode ainda encontrar-se um grande número de barcos, entre eles os tradicionais moliceiros da Ria de Aveiro.

A infraestrutura atual foi inaugurada em maio de 2008 e requalificada em 2012. Disponibiliza parques de merendas, área de serviço para autocaravanas, balneários e circuitos desportivos.

No "bico" encontra-se o Monumento ao Barco Moliceiro, que nos oferece uma magnífica vista da Ria de Aveiro e da praia do Bico, o areal a poente designado área balnear desde 2016 e onde tive a oportunidade de observar uma colónia de flamingos.

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Lixo, falta de manutenção e chuva forte

13
Dez22

Mais uma manhã de caos em Lisboa e prevê-se que não seja a última.

O mau tempo ainda nos acompanhará mais alguns dias. 

Bem sei que é difícil gerir estas fases.

Em todos os países ditos "desenvolvidos" acontecem situações destas, em que os fenómenos da natureza são muito mais fortes do que as estruturas construídas pela humanidade, mas nunca aprendemos.

Nunca antecipamos.

Nunca jogamos pelo seguro. 

Segundo dizem os cientistas, os "desastres naturais" serão cada vez mais fortes e frequentes, levando-nos a períodos de seca extrema, cheias torrenciais, incêndios, tempestades...

Questiono-me sobre o que vamos fazer sobre isso.

Sinto-me frustrada... em Lisboa parece que está a ser construída uma megaestrutura para recolha e retenção destas águas. Mas ainda demorará a concluir.

E até lá?

E nas restantes regiões vulneráveis do pais, o que se está a fazer?

Não sei.  Pode ser responsabilidade minha por não procurar essa informação, mas não sei o que é que as organizações públicas e privadas estão a fazer sobre isso. E isso deixa-me angustiada e preocupada.

Acima de tudo porque a responsabilidade não é só dos que "mandam" e governam. 

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Calçada da Palma de Baixo
Lisboa
13/12/2022

 

 

Ericeira | Capela de São Sebastião

30
Ago22

No site do município de Mafra, refere-se que a Capela de São Sebastião remonta aos séculos XV/XVI.

Este monumento, declarado de interesse público em 2018encontra-se na zona norte da vila da Ericeira, junto às praias do Algodio e São Sebastião, e apresenta elementos provenientes de épocas distintas. 

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O altar terá sido colocado em 1567, a pedido de um grupo de moradores da Ericeira, sendo do século XVII os azulejos que forram o interior da ermida.

O espaço sofreu obras de ampliação em 1678.


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As Festas em Honra de S. Sebastião e S. Vicente realizam-se no final de janeiro, decorrendo há vários anos  junto a esta capela.

Depois da celebração da missa, as gentes da Ericeira e aquelas que por lá passam para apreciar essas festas, juntam-se no largo da Capela de São Sebastião para dançar ao som de música popular, comer, beber e desfrutar da vista e dos elementos que recordam a história da localidade.

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